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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Artigo apresentado no seminário IAT por Thelma Gualberto e Joseane Santana



A TROCA RECEPTIVA PROPORCIONADA PELO PIBID NA
ESCOLA MUNICIPAL ZULMIRA TORRES

Maria Joseane de Santana Santos
Telma Maria Gualberto de Santana
Universidade Federal da Bahia
Bolsistas Pibid – Teatro (Capes)
Joseane.ufba@gmail.com


ÁREA DE ESTUDO: Teatro.

PALAVRAS-CHAVES: Educação, Pibid, Recepção, Observação, Zulmira Torres.



INTRODUÇÃO

As descrições a seguir tendem a revelar a importância da troca existente na tríade (Pibid, Bolsistas e Escola). A observação das atividades desenvolvidas e da receptividade entre alunos, bolsistas e Pibid, desmonta, revela e abre novas discussões no que diz respeito à incursão dos processos institucionais que os envolve.
A experiência a seguir descrita é desenvolvida a 8 meses pelas bolsistas Maria Joseane de Santana Santos e Telma Maria Gualberto do Pibid – Teatro UFBA dentro da Escola Municipal Zulmira Torres, com alunos do 5º ano, matutino. Os alunos possuem entre 9 e 13 anos. A escola fica localizada no Bairro Nordeste de Amaralina, periferia de Salvador – Ba.
As metodologias utilizadas pelas bolsistas são distintas, porém caminham para o mesmo destino: O desenvolvido receptivo e cognitivo dos alunos. As formas metodológicas coincidem-se em diversos momentos já que as bolsistas possuem objetivos que se entrelaçam, as mesmas utilizam-se de jogos dramáticos, infantis e  improvisacionais, além dos pré-textos (textos, gravuras, músicas e afins).
Há atenção dada à recepção dos alunos a cada atividade, a cada proposta, a relação das bolsistas com os textos desenvolvidos e todos os outros direcionamentos dados pela supervisão e pela coordenação do projeto, a cooperação das bolsistas e a relação do projeto com a escola alenca uma observação das receptividades por todos os envolvidos e a escrita deste resumo.

OBJETIVOS

Revelar a importância da relação mediadora do bolsista entre o projeto Pibid e a Instituição.
Observar e analisar os resultados obtidos a partir da construção da tríade (Pibid, Bolsistas e Escola).
Como sanar as dificuldades que impendem o desenvolvimento do trabalho escalado ao bolsista dentro do Projeto Pibid, da instituição (Escola) e principalmente dentro da Sala de Aula?

METODOLOGIA
A pesquisa encontra-se em fase inicial, a proposta de observação e analise das aulas esta sendo introduzida a partir da leitura e compartilhamento dos planos de aula e relatórios diários das mesmas. Rodas de conversas e bate-papos online introduzem o trabalho de analise.
O Projeto Pibid – Teatro faz uso de reuniões semanais para discussão dos resultados obtidos e das dificuldades encontradas em sala. A partir dos seminários, discussões de textos (livros, artigos, resumos, resenhas e afins), análises de planos, colóquios e fóruns de debates a proposta de observação da tríade tem sido uma maneira objetiva de encontrar pontos que auxiliem ao avanço das propostas dos bolsistas que permeiam no projeto Pibid, no Subprojeto Pibid-Teatro e na relação Ética e Moral conivente dentro da Instituição de atuação dos bolsistas.
Sendo assim, a proposta busca relacionar, ampliar, observar, pesquisar, analisar e cultivar planos e relações que desenvolvam as aptidões de todos os envolvidos no Projeto (Bolsistas, Escola, Alunos, Supervisor, Coordenador, Universidade e outros).

RESULTADOS
Até o presente momento a pesquisa em andamento auxilia na construção das aulas (planos e aplicabilidade dos mesmos), no relato (relatórios), na construção metodológica (Plano de trabalho e relatórios semestrais). Auxilia na relação entre bolsistas e alunos, bolsistas e projeto e bolsistas e Escola (Zulmira Torres e Ufba).
A persistência na pesquisa tende a obter detalhes da receptividade dos alunos e ampliar os conhecimentos dos bolsistas aumentando o acervo de planos e relatórios concisos com os fundamentos do Sub-projeto Pibid-Teatro. Além de desenvolver a prática e atrela-la a teoria estudada durante o processo de estudo dentro da Universidade e durante a estadia no Projeto Pibid- Teatro.

DISCUSSÃO
Com base na analise da relação e da receptividade da tríade pensamos:
 Como sanar os enigmas que competem ao incremento do trabalho galgado pelo bolsista dentro do Projeto Pibid para melhora de suas metodologias em sala de aula?
Como a observação da receptividade dos alunos e da escola pode ampliar e desenvolver a metodologia do Bolsista (Estagiário Pibid)?
 Adentrando a sala de aula, qual a perspectiva da aplicação dos planos de aula propostos e a sua veracidade quanto ao resultado obtido?
Como a relação Bolsista, Supervisor e Coordenador pode ampliar o campo cognitivo e imaginário dos bolsistas?

CONCLUSÃO
Contudo do que já foi analisado e observado foi possível perceber que desenvolvemos com mais veracidade e competência os planos de aula e que os mesmo possuem uma maior aceitabilidade por parte dos alunos, quando os mesmo são construídos a partir de discussões e fundamentações desenvolvidas por autores que contemplem a necessidade do momento. As descobertas feitas em debates e bate-papo entre bolsistas e bolsistas, bolsistas e supervisor, bolsistas e coordenador e bolsista e escola (Zulmira Torres e Ufba) fomentam a construção de planejamentos mais elaborados e que atrelam com dinamismo a prática e a teoria discutida em sala de aula (Universidade) e em reuniões dentro do Projeto Pibid – Teatro.
A observação da receptividade dos alunos perante as aulas facilita a analise e a auto - avaliação do bolsista como professor, operando a função de mediador de conteúdos e receptor de novos desejos, desejos estes que contemplem a sua proposta, a realidade sócio-cultural dos alunos, a necessidade da escola e os fundamentos do Sub – projeto Pibid – Teatro.
Contundo a pesquisa tende a ser ampliada e desenvolvida para além da Escola Municipal Zulmira Torres, estando aberta e ampla para além dos muros escolares, aguardando respostas de país, descobrindo com que os alunos mais se envolvem, como eles reagem as atividades e como eles levam a nossa figura para a vida.
Existem diversos bolsistas que se utilizam das mesmas metodologias de analise de suas aulas para configurar e abrir discussões sobre assuntos e temas que lhes afligem e que são sanados ao decorrer dos debates lançados nas reuniões.

REFERÊNCIAS
BONDÍA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Rev. Bras. Educ. no. 19 Rio de Janeiro Jan./Apr. 2002.
CASTILO ARREDONDO. Santiago; CABRERIZO DIAGO, Jesús. Avaliação educacional e promoção escolar. São Paulo: Ed. UNESP, 2009.
DESGRANGES. Flávio. Pedagogia do Espectador. São Paulo SP, Hucitec, 2003.
FERREIRA. Beatriz Taís. A escola no Teatro e o Teatro na escola. Porto Alegre, Mediação, 2006.
GADOTTI, Moacir. Prefácio. In: DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. 9. Ed. Campinas: Autores Associados, 2008. P. IXV (Polêmicas do nosso tempo, 25).
GADAMER. H-G, Verdade e metodo. Petropolis: Vozes, 1997.
MENDES. Cleise Furtado. O drama e o desejo do espectador. In: Revista Repertório Teatro e Dança, Ano 3, n 4, 2001.
VYGOTSKY. L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989

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